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“A Igreja busca a conscientização. Não podemos pensar somente em ter vantagens, mas em socorrer o nosso irmão”, diz Bispo

Campanha da Fraternidade vai mostrar que, muitas vezes, também somos responsáveis pelas doenças que surgem. A Igreja Católica busca a conscientização de manter uma vida saudável para viver mais

O Bispo da Diocese de Catanduva, Dom Octacilio Luziano da Silva, comentou na noite desta terça-feira sobre o tema da Campanha da Fraternidade deste ano.

Silva argumentou que em 2012  o evento católico abordará a Saúde Pública.

Conforme o religioso, quando falamos em saúde pública, logo pensamos que haverá críticas, no entanto, na campanha, o objetivo será principalmente conscientização. “A Igreja luta pela conscientização. Não podemos pensar somente em ter vantagens, mas em socorrer o nosso irmão”, afirmou durante a sessão ordinária da Câmara de Catanduva.

Segundo Dom Octacilio,  pilares serão abordados no período da Campanha da Fraternidade. “Quando falamos em saúde pública parece que logo de cara vamos criticar. Mas não é para levantar críticas sobre o que tem de errado e sim suscitar o espírito fraterno de irmãos em relação aos enfermos. Socorrer a pessoa mais necessitada e lutar para consolidar o SUS, avançando em sua estrutura e corrigir falhas. Cada pessoa tem de se responsabilizar pela saúde, por exemplo, tendo hábitos saudáveis, porque muitas doenças podem ser criadas por nós mesmos, pelos nossos hábitos, horário de dormir, o que consome. Portanto, temos de cuidar da nossa saúde, cuidar dos doentes dentro e fora de casa e difundir dados de como anda a questão da saúde pública no Brasil".

Mas os atendimentos médicos no sistema público de saúde também serão abordados, segundo o representante da Igreja Católica. “Se o SUS funciona bem, naquilo que se propõe, talvez nem precisássemos de planos de saúde. Discutir de onde deve vir o dinheiro, de impostos ou parcerias de empresas privadas. Fortalecer os conselhos municipais de saúde. Isso ajuda no fortalecimento e na melhoria da saúde do município”.

“Portanto, o texto da Igreja apresenta quatro blocos fundamentais para discutir sobre saúde pública: o acesso à saúde pública, a gestão dos fatores externos que atingem os profissionais da saúde, o lado religioso que é um dever nosso, dar condições para que uma pessoa enferma continue vivendo com dignidade e conscientizar sobre os motivos para estarmos ficando doentes”. 

28/02/2012

Karla Konda

Comunicação Social/Câmara Municipal de Catanduva