Ações do documento

Maurício Ferreira solicita acompanhamento eficaz a positivados para a Covid-19

Os moradores de Catanduva sofrem o forte impacto causado pela Covid-19 com hospitais lotados e crise de emprego. Diante dessa situação que perdura há meses, o vereador Maurício Ferreira (PDT) está solicitando informações ao prefeito Padre Osvaldo de Oliveira Rosa (PSDB), assim como a Secretária de Saúde Cláudia Monteiro, sobre o monitoramento feito através do aplicativo “Laura”, que norteia o Município acerca das pessoas das pessoas que testaram positivo para o Covid-19, visto que, após serem atendidas na área pública, essas pessoas positivadas são cadastradas no aplicativo (ou voluntariamente em caso de atendimento particular). No aplicativo, também são cadastradas pessoas próximas ao contaminado pelo Coronavírus.

Maurício Ferreira solicita acompanhamento eficaz a positivados para a Covid-19

Foto: Tamires Estruzani

O parlamentar informa que entrou em contato com a Secretaria de Saúde onde foi informado de que as ligações são feitas por 14 dias e feita comunicação via WhatsApp.

Ferreira destaca que conversou com diversas pessoas que tiveram a Covid-19 neste ano, e constatou que muitas delas, mesmo sendo atendidas na rede pública, não receberam ligações para monitoramento de sintomas, nem de seus familiares.

Diante a tal constatação o vereador Maurício Ferreira requer a implantação do lockdown “inverso” que é uma maneira de enfrentamento à Covid-19, que visa isolar o paciente testado positivo para o Coronavírus, bem como as pessoas que residem no mesmo imóvel e realizar o monitoramento dessas pessoas tanto “in loco” como via telefone.

Tal medida foi adotada em Chapecó, Santa Catarina, o que resultou uma considerável redução no número de mortes, tendo ficado inclusive cinco dias consecutivos sem nenhum óbito.

Na propositura, aprovada na sessão de terça-feira (25/05), solicita que todos os pacientes testados positivos para a Covid-19 sejam efetivamente cadastrados no aplicativo “Laura” e que a Secretaria de Saúde acesse o aplicativo e divida os cadastrados para os funcionários responsáveis pelo monitoramento via telefone.

“Após a divisão, os agentes comunitários devem realizar o contato com cada pessoa cadastrada, via telefone, questionando o estado de saúde e os sintomas, a situação dos familiares que residem no mesmo endereço, bem como se estão cumprindo o isolamento corretamente”, pontuou o parlamentar.

Maurício Ferreira solicita ainda que seja feito o monitoramento "in loco" aos pacientes positivados, de maneira que os agentes comunitários devem ir até as residências para fazer a medição de oxigenação, questionar sobre os sintomas e isolamento, fazer teste nos demais moradores no mesmo endereço e orientar sobre a importância de permanecerem isolados pelo período determinado. Também indica que os agentes, em caso de se verificar que a família esteja passando por dificuldades financeiras, possam entrar em contato com o CRAS para solicitar cesta básica para atender a família.

Texto: Comunicação Social