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Prefeito não coloca em prática sugestões da CEV do Transporte Coletivo

“A população paga caro por um serviço de péssima qualidade e o Executivo não faz nada para defender seus direitos”,afirma Julinho Ramos

A Prefeitura de Catanduva não colocou em prática nenhuma das sugestões apresentadas pela Comissão Especial de Vereadores (CEV) do Transporte para melhorar o atendimento aos usuários. Quem afirma é o vereador Julinho Ramos (DEM), que presidiu a CEV. 

Segundo o vice-presidente da Câmara, os vereadores solicitaram ao Executivo a implementação viária e integração dos semáforos nas avenidas e ruas do pequeno centro, assim como um novo itinerário nas ruas e avenidas para proporcionar aos motoristas e população um trânsito melhor. 

“Também sugerimos proporcionar a melhora do trânsito nas ruas do centro expandido e das vias de trânsito rápido que ligam as grandes avenidas que levam a regiões e bairros distantes”, descreve. 

Eles propuseram ainda a instalação de pontos de parada acessíveis, além de melhor edificação e identificação do que consideram a porta de entrada do usuário ao transporte coletivo público. 

“Pedimos que fosse realizado um estudo sobre a possibilidade da criação de até dois miniterminais ou terminais regionais de ônibus circulares, que pudessem ser instalados em bairros populosos e distantes”. 

Outra proposta da CEV foi a realização de estudos tendo como foco a instalação de uma linha expressa de ônibus possuindo como único destino a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), outra que levasse ao Poupatempo, além da instalação de uma linha exclusiva de ônibus na área central. 

“Isso facilitaria muito para os usuários que muitas vezes têm que sair do terminal e percorrer distâncias enormes para chegar ao destino”, expõe. 

A limpeza e o funcionamento do banheiro enquanto o terminal estiver aberto também foi alvo de apontamento dos vereadores. 

“O que acontece hoje é que as chaves dos banheiros ficam a disposição do público até às 17 horas e poderiam ficar até mais tarde para a população utilizar em caso de necessidade”. 

Julinho salienta que a Prefeitura não fiscaliza o serviço prestado pela empresa Jundiá. “A população paga caro por um serviço de péssima qualidade e o Executivo não faz nada para defender seus direitos”, constata.  

Florence Manoel 

Assessora de Comunicação Social/ Câmara Municipal de Catanduva 

(postado dia 03.03.2016 por Izabela Cremonini 

Coordenadora de Comunicação Social / Câmara Municipal de Catanduva