Taise Braz solicita dados sobre intérpretes de linguagem de sinais
Tendo em vista que as pessoas não estão acostumadas a falar sobre acessibilidade e quando o tema aparece, os primeiros a serem lembrados são os deficientes físicos ou quem possui imperfeição visual e a surdez, por ser uma deficiência “invisível” na maioria das vezes passa despercebida. Reconhecer isso é chamar a atenção para a maior barreira que os surdos enfrentam: a comunicação.
Diante a estes fatos a vereadora Taise Braz (PT) está requerendo ao prefeito Padre Osvaldo de Oliveira Rosa (PSDB) informações sobre a atuação do município frente aos problemas dos deficientes visuais.
Em requerimento aprovado em plenário na Câmara Municipal, a parlamentar busca saber quantos intérpretes em Linguagem de Sinais (Libras) a Prefeitura tem cadastrados.
Também estão nos questionamentos se esses intérpretes são voluntários ou contratados, como é o acesso dos surdos e mudos aos principais serviços do município.
Taise Braz questiona também se em uma situação de necessidade qual o protocolo utilizado pelo município para atender esses munícipes e se existem servidores capacitados para prestarem o serviço.
Por fim, a vereadora solicita ao Executivo se existe algum planejamento para treinamento e capacitação destes servidores e se existe a possibilidade de se locar profissionais capacitados nos principais pontos de atendimento público conforme Lei Federal 10.436/2002.
O órgão de pesquisa Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda fizeram um estudo mostrando a existência de 10,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva no país, sendo que 2,3 milhões têm deficiência severa.
Texto: Comunicação Social